Geração Recibos Verdes?
Não Obrigado!
Mais e Melhor Emprego Jovem
Não há!
A situação profissional da minha geração é degradante. O emprego é escasso. As remunerações são precárias e o contrato de prestação de serviços é um “boom” na sociedade actual. A trabalhar há mais de cinco anos afecta a um contrato de prestação de serviços não vejo um futuro vindouro. Férias e décimo terceiro mês não entram no meu orçamento. O que é isso? Não sei, desconheço. Provavelmente dariam jeito para fazer alguns investimentos ou mesmo para um dia-a-dia mais desafogado. O ordenado todos os dias 30 dos doze meses do ano também não está incluído nas minhas economias. Para quê? “A família vive bem, não deve precisar!” Eis outra questão a desenvolver. Há dias perguntaram-me se conhecia alguém para uma determinada área profissional que não posso referir. Questionei qual o perfil que pretendiam e responderam-me: jovem trabalhador sem ser filho de pais ricos. “Porque?” indaguei eu. Não obtive resposta. Questionei-me várias vezes e não cheguei a qualquer conclusão plausível para esta pergunta, uma vez que considero que todos os jovens independentemente do nível socio-económico devem ter uma oportunidade de mostrar as suas capacidades. As únicas ilações que consegui obter após várias meditações foram as seguintes: “com este género de conduta humana estamos a largos anos de obter uma economia próspera” e “na minha aldeia que tem um olho é rei”.
Na politica devemos defender os nossos interesses e a Juventude Social Democrata apresentou três interessantes propostas para a “geração recibos verdes que abdicou de todos os seus direitos sociais” para obter “a única alternativa viável ao desemprego: o contrato de prestação de serviços”.
Propostas:
1. Realização de um estudo que quantifique o número de jovens entre os 18 e os 30 anos que se encontram afectos a um contrato de prestação de serviços bem como a sua duração, tanto no sector público como no sector privado;
2. Criação de um regime específico de protecção social para quem esteja num contrato de prestação de serviços com duração igual a superior a um ano, onde se preveja:
- Fixação de indemnização correspondente à remuneração mensal no momento da cessação de contrato após um ano de trabalho, sendo que o valor da indemnização deverá aumentar gradualmente de acordo com a duração do trabalho prestado;
- Possibilitar o acesso ao subsídio de desemprego aos que se encontrem em situação de contrato de prestação de serviços.
3.Criação de um regime de benefícios fiscais em sede de IRS para os jovens com contrato de prestação de serviços a termo certo que subscrevam um PPR.
Com a apresentação destas 3 propostas não estou a definir a minha cor politica.
Par mim tanto dá ser rosa, laranja, vermelha, é me indiferente. Apenas me preocupo com o pensamento retrógrado de alguns empresários e políticos do país.
quarta-feira, novembro 22, 2006
quinta-feira, novembro 09, 2006
Comichões
Há já algum tempo que quero trazer este tema à baila, mas por ser um pouco delicado tenho evitado explorá-lo. Não querendo ser ordinária (nem é esse o meu estilo) não sei muito bem como o hei-de referir. Bom, o tema é um certo gesto que muitos homens têm de se coçar num certo sítio. Já adivinharam qual? Pois bem, é esse mesmo que estão a pensar. Para mim, confesso, é tremendamente irritante. Irritante ao ponto de me “tirar do sério”, de virar as costas a quem o faz. Um que conheço está sempre a fazê-lo quando fala comigo e com as minhas colegas de trabalho! Costumo olhá-lo em ar de desafio, para ver se percebe o gesto feio que está a fazer. Sim, porque considero isso um gesto feio, sem pudor e uma falta de respeito para e, principalmente, com as mulheres.
Concordo que é uma parte do corpo. Sim, temos ouvidos, cotovelos, pernas, órgãos sexuais e muito mais. Que é normal termos comichões também concordo, uma picada de insecto, uma alergia pode provocar um tal desassossego... Mas coçar sempre o mesmo sítio e por sistema, tenham paciência, é uma mania de macho que só revela falta de educação. Não sei o que pensam os homens acerca disto, nem porque têm este gesto tão insolente. Vá lá perceber os homens!
segunda-feira, novembro 06, 2006
Daniel III
domingo, novembro 05, 2006
Pensamento
Espero que gostem, eu venero:
"Pela rua do já vou chega-se à casa do nunca." (Miguel Cervantes)
"Pela rua do já vou chega-se à casa do nunca." (Miguel Cervantes)
sexta-feira, novembro 03, 2006
Levar à Letra
Agora quase todas as revistas do coração têm esta rubrica. Pensei: e se me fizessem um questionário destes, o que é que eu responderia? Coloquei-me à prova. Ora vejam lá o resultado.
A – Amizade, sentimento de partilha, sem posse.
B – Beleza é fundamental, interior é claro!
C – Cães, sempre fizeram parte do meu quotidiano. São os meus companheiros de corrida.
D – Diamantes, adoro.
E – Encontros, tenho muitos e só me trazem boas recordações.
F – Firenze
G – Gosto. Quer queiramos, quer não, existe o bom e o mau gosto.
H – Helena de Troia
I – Intuição.
J – Jogos. Gosto imenso de jogos. Todo o tipo. Azar ao jogo, sorte no amor…
L – Lua, tenho uma verdadeira paixão pela lua cheia
M – Mar. O mar enrola na areia, ninguém sabe o que ele diz, bate na areia e desmaia porque se sente feliz…
N – Noite. Noites estreladas. Constelações, Estrelas cadentes…
O – Oh mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal….
P – Paixão. Tenho muitas. Livros. Pessoas. Objectos. Céu.
Q – Querer é poder
R – Riso.
S – Sonhar. Não consigo evitar o sonho, nem quero! Tive uma professora de filosofia que costumava dizer que eu estava sempre na lua com os pés de fora…
T – Ternura.
U – União. A união faz a força.
V – Verde, a cor que não dispenso. Vontade, sempre me lembro das “vontades” da Blimunda
X – Xi-Coração. Detesto está expressão. É tão parva que a desprezo.
Z – Zelo
A – Amizade, sentimento de partilha, sem posse.
B – Beleza é fundamental, interior é claro!
C – Cães, sempre fizeram parte do meu quotidiano. São os meus companheiros de corrida.
D – Diamantes, adoro.
E – Encontros, tenho muitos e só me trazem boas recordações.
F – Firenze
G – Gosto. Quer queiramos, quer não, existe o bom e o mau gosto.
H – Helena de Troia
I – Intuição.
J – Jogos. Gosto imenso de jogos. Todo o tipo. Azar ao jogo, sorte no amor…
L – Lua, tenho uma verdadeira paixão pela lua cheia
M – Mar. O mar enrola na areia, ninguém sabe o que ele diz, bate na areia e desmaia porque se sente feliz…
N – Noite. Noites estreladas. Constelações, Estrelas cadentes…
O – Oh mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal….
P – Paixão. Tenho muitas. Livros. Pessoas. Objectos. Céu.
Q – Querer é poder
R – Riso.
S – Sonhar. Não consigo evitar o sonho, nem quero! Tive uma professora de filosofia que costumava dizer que eu estava sempre na lua com os pés de fora…
T – Ternura.
U – União. A união faz a força.
V – Verde, a cor que não dispenso. Vontade, sempre me lembro das “vontades” da Blimunda
X – Xi-Coração. Detesto está expressão. É tão parva que a desprezo.
Z – Zelo
quinta-feira, novembro 02, 2006
Marca-Cidade
As minhas viagens solitárias de 200kms, com partida às 22h de Lisboa e chegada às 00h30 a Elvas, são uma verdadeira eternidade e dão para tudo. Começo por saciar a minha fome com uma sandes ou uma fatia de pizza sempre acompanhadas de uma saborosa coca cola light. Entretanto recebo os habituais telefonemas de todos aqueles que se preocupam comigo e os habituais conselhos: tem cuidado, vem devagar, atenção ao pneu (que traz um furo lento há mais de um mês), entre muitos outros. Saciada a fome e recebidas as chamadas começa o “zapping” das rádios. Antena I ou RR para ficar informada a nível nacional, Comercial, RFM e Mega FM para me distrair, e a chegar a Estremoz começa a minha busca incessante pela Rádio Elvas para ouvir o noticiário das 00h. Foi nesta procura que ouvi numa outra estação a divulgação de um congresso a realizar-se amanhã, 3 de Novembro, em Santarém intitulado “Marketing das Cidades”. O locutor falava da importância do “marca-cidade” e realçava o convite feito pela Câmara Municipal de Santarém, entidade organizadora, a todos os presidentes de Câmara do País.
A minha referência a este congresso deve-se não só à minha recente “paixão” pelo marketing, como também às dificuldades que a cidade de Elvas, de momento, apresenta em vários sectores. Ouvir falar de como se consegue atrair novos investimentos e de como se pode “vender” uma cidade poderá ser uma mais valia para ao nosso município. Espero que marquem presença e tirem ideias para criarem uma “marca cidade” forte que convença diferentes géneros de públicos a visitar e a investir em Elvas.
A minha referência a este congresso deve-se não só à minha recente “paixão” pelo marketing, como também às dificuldades que a cidade de Elvas, de momento, apresenta em vários sectores. Ouvir falar de como se consegue atrair novos investimentos e de como se pode “vender” uma cidade poderá ser uma mais valia para ao nosso município. Espero que marquem presença e tirem ideias para criarem uma “marca cidade” forte que convença diferentes géneros de públicos a visitar e a investir em Elvas.
quarta-feira, novembro 01, 2006
Pedir os Santos
Hoje, dia 1 de Novembro, é Dia de Todos os Santos.
É, por isso, dia de “Pedir os Santos”. Falaram-me desta tradição há já algum tempo. Era eu criança, e ainda me lembro de o fazer também.
Decidi, por isso, descer um pouco na geografia nacional e visitar Castelo de Vide onde a tradição se mantém.
Confesso que fiquei encantada; imensos grupinhos de crianças com bolsas de renda ou de retalhos, de casa em casa, a Pedir os Santos. Envergonhados, lá batiam à porta esperando ansiosamente pelo dono da casa e, entre risos e cotoveladas, cantavam na expectativa de receber uma boa recompensa.
E cantavam assim:
Senhor(a)
Dai-nos santinhos
Por alma dos seus defuntos
Lá estão na Santa Cruz
Para sempre
Ámen, Jesus
As recompensas eram boas. Castanhas, passas, rebuçados, dinheiro… a verdade é que as bolsas estavam cheias e os miúdos felizes.
Fiquei feliz de ver que nesta vila do alto Alentejo ainda se mantém viva uma tradição popular esquecida ou desconhecida por muitos. E, principalmente, porque não vi nenhuma criança com aqueles fatos horrorosos de bruxa a gritar “halloween” numa importação barata do que se faz na América e que os nossos sacrificados professores decidiram implementar nas nossas escolas.
É, por isso, dia de “Pedir os Santos”. Falaram-me desta tradição há já algum tempo. Era eu criança, e ainda me lembro de o fazer também.
Decidi, por isso, descer um pouco na geografia nacional e visitar Castelo de Vide onde a tradição se mantém.
Confesso que fiquei encantada; imensos grupinhos de crianças com bolsas de renda ou de retalhos, de casa em casa, a Pedir os Santos. Envergonhados, lá batiam à porta esperando ansiosamente pelo dono da casa e, entre risos e cotoveladas, cantavam na expectativa de receber uma boa recompensa.
E cantavam assim:
Senhor(a)
Dai-nos santinhos
Por alma dos seus defuntos
Lá estão na Santa Cruz
Para sempre
Ámen, Jesus
As recompensas eram boas. Castanhas, passas, rebuçados, dinheiro… a verdade é que as bolsas estavam cheias e os miúdos felizes.
Fiquei feliz de ver que nesta vila do alto Alentejo ainda se mantém viva uma tradição popular esquecida ou desconhecida por muitos. E, principalmente, porque não vi nenhuma criança com aqueles fatos horrorosos de bruxa a gritar “halloween” numa importação barata do que se faz na América e que os nossos sacrificados professores decidiram implementar nas nossas escolas.
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