segunda-feira, dezembro 25, 2006
Dia de Natal
Hoje é dia de Natal. Assinalo o data com a imagem de um dos presépios de minha casa. Esta é uma quadra de amor e fraternidade universal, é também um tempo de renovação e de fé na possibilidade de sermos outros a partir de nós mesmos. Tigresas, desejo-vos as maiores felicidades no novo ano que está prestes a principiar.
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Idades
Tigresas: sabiam que cada pessoa pode ter até sete idades, de uma só vez??!!! Biologicamente podemos ter uma idade e psicologicamente outra ou ainda emocionalmente uma outra diferente. Vejam o que andam a dizer sobre o assunto. O texto é retirado da revista Domingo do Correio da Manhã.
Idade Aparente: É a que os outros nos atribuem, baseando-se no nosso aspecto físico. O botox e as plásticas distanciam cada vez mais a idade oficial da aparente.
Idade Psicológica: É a que sentimos ter, e que se prende com a nossa postura quotidiana. Uns sentem-se mais velhos. Outros, pelo contrário, mais jovens do que a idade do BI.
Idade Emocional: Proposta pelo filósofo Guido Mizrahi, mede-se pela qualidade das relações que temos com o próximo; pelo grau de amor ou dor que predomina em cada um.
Idade Biológica: Corresponde ao nosso estado físico e de saúde.
Idade Espiritual: É a mais oculta e secreta. Representa, segundo aquele filósofo, a gradual tomada de consciência do carácter divino que há dentro de cada um.
Idade Social: Avalia-se pela capacidade de contribuir no trabalho e com os grupos. Na nossa sociedade estas funções surgem reservadas à juventude. Na Africana é exaltada a experiência.
Idade Cronológica: Quantidade de anos que possuímos desde o dia em que nascemos. É a que consta dos documentos oficiais. Todavia, segundo os médicos, é a menos precisa.
Quais serão as minhas 7 idades? A idade aparente está nos 28-29; é o que toda a gente diz! A idade Psicológica estará nos 35! A biológica estará correcta com a idade cronológica e com a idade social, penso eu. Já a idade emocional e a espiritual não sei responder. A verdade é que o ano de 2006 se revelou cheio de surpresas nestes campos. Foi um ano cheio, que ainda não terminou.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Reino Animal
Há dias li numa revista que existem cerca de 1500 espécies de aves que são homossexuais. Li também que girafas e mais alguns exemplares de grande porte do reino animal, que agora não me lembro, têm esse tipo de comportamento. Concluíam os cientistas que ser homossexual não era ser contra-natura, dado o número tão elevado de animais a possuir essa prática.
Sempre achei o comportamento homossexual como contra-natura! E custa-me muito aceitá-lo. Aliás, sempre senti uma certa repulsa, principalmente pelo folclore gay.
Sendo eu Fora da Lei, aviso que esse comportamento ainda não chegou aos tigres!
Sempre achei o comportamento homossexual como contra-natura! E custa-me muito aceitá-lo. Aliás, sempre senti uma certa repulsa, principalmente pelo folclore gay.
Sendo eu Fora da Lei, aviso que esse comportamento ainda não chegou aos tigres!
terça-feira, dezembro 12, 2006
Lisboa-Dakar
Bom, e como não há duas sem três, termino com um aviso à nossa Tigresa Loira: vai fazendo as malas e preparando o passaporte, pois já enviei os cupões para a promoção euromilhões Lisboa-Dakar 2007!
Eu já estou preparada para ser piloto no rali Lisboa-Dakar! E digo mais: estou a precisar de aventura!
Era espectacular se fossemos as contempladas!
Eu já estou preparada para ser piloto no rali Lisboa-Dakar! E digo mais: estou a precisar de aventura!
Era espectacular se fossemos as contempladas!
O Trauma
Gostava que pensassem um pouco sobre o pequeno texto que vos deixo. É retirado de uma entrevista a Ilan Kutz na revista Visão. Este psiquiatra israelita é um dos maiores especialistas mundiais na área do trauma. Ele afirma que os maus pais são mais perigosos do que os terroristas e que o trauma maior é infligido nos nossos lares.
“Se todas as mães pudessem ser ajudadas a criar as nossas crianças em ambientes mais seguros, transmitindo-lhes valores sólidos, teríamos menos adultos agressivos, no futuro. Não há trauma maior do que o infligido nos nossos lares. Há vários estudos feitos com animais e humanos em que se verifica que quando as crias ou os bebés são sujeitos a períodos de insegurança, como um abuso, mas também à fome ou à pobreza, tornam-se adultos hiper-reactivos, medrosos e agressivos: o tipo de adulto que adopta posições fundamentalistas”
“Se todas as mães pudessem ser ajudadas a criar as nossas crianças em ambientes mais seguros, transmitindo-lhes valores sólidos, teríamos menos adultos agressivos, no futuro. Não há trauma maior do que o infligido nos nossos lares. Há vários estudos feitos com animais e humanos em que se verifica que quando as crias ou os bebés são sujeitos a períodos de insegurança, como um abuso, mas também à fome ou à pobreza, tornam-se adultos hiper-reactivos, medrosos e agressivos: o tipo de adulto que adopta posições fundamentalistas”
MAGNIFICAT
Ai, a vida!
Quanto mais me magoa, mais a canto.
Mais exalto este espanto
De viver.
Este absurdo humano,
Quotidiano,
Dum poeta cansado
De sofrer,
E a fazer versos como um namorado,
Sem a namorada que lhos queira ler.
Cego de luz, e sempre a olhar o sol
Num aturdido
Deslumbramento.
Cada breve momento
Recebido
Como um dom concedido
Que se não merece.
Ai, a vida! Como dói ser vivida,
E como a própria dor a quer e agradece.
Miguel Torga
Quanto mais me magoa, mais a canto.
Mais exalto este espanto
De viver.
Este absurdo humano,
Quotidiano,
Dum poeta cansado
De sofrer,
E a fazer versos como um namorado,
Sem a namorada que lhos queira ler.
Cego de luz, e sempre a olhar o sol
Num aturdido
Deslumbramento.
Cada breve momento
Recebido
Como um dom concedido
Que se não merece.
Ai, a vida! Como dói ser vivida,
E como a própria dor a quer e agradece.
Miguel Torga
domingo, dezembro 10, 2006
Drs, desempregados e solteiros...
... a população jovem portuguesa é assim retratada num estudo divulgado a semana passada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, que abrangeu ao anos entre 1991 e 2004. Caras tigresas, parece-me que esta análise traduz, em parte (uma vez que nenhuma de nós está desempregada) aquilo que nós somos. Ora vejamos, todas temos licenciaturas (algumas com mais ou menor dificuldade em tirá-la), portanto, segundo o pensamento (errado) português, somos doutoras. Somos solteiríssimas da silva... pois é, a média dos casamentos da nossa geração anda nos 25,7 anos para as raparigas.
Por outro lado, diz o estudo que os divórcios estão em alta, ou seja, o casa descasa é muito comum nesta jovem geração adulta do pós 25 de Abril. Mais... apesar de serem mais habilitados em termos escolares, os jovens nem sempre conseguem a independência total. Mesmo quem não está desempregado por vezes debate-se com baixos salários, com despesas enormes e, penso que o tal estudo também aborda isso, cada vez se sai mais tarde de casa dos pais.
Um dos maiores riscos desta nova situação social tem a ver com a opção por se ter filhos cada vez mais tarde. As gerações não se renovam, o número de população jovem diminui (são menos oito por cento, ou seja, um quinto da população portuguesa) e a longevidade é cada vez maior. Todos estes factores levam ao envelhecimento da população, à redução da mão de obra activa, das contribuições ao Estado e depois lá vem José Sócrates tomar medidas drásticas, como acabar com sub-sistemas de saúde e afins. Parece que também culpados da crise...
Não há só aspectos negativos desta geração (que alguém chamou “rasca” ?!?!?!) – se o consumo de álcool continua elevado, a SIDA e a toxicodependência são baixas, o que pode revelar jovens mais informados.
Revêem-se nesta análise, tigresas?
Por outro lado, diz o estudo que os divórcios estão em alta, ou seja, o casa descasa é muito comum nesta jovem geração adulta do pós 25 de Abril. Mais... apesar de serem mais habilitados em termos escolares, os jovens nem sempre conseguem a independência total. Mesmo quem não está desempregado por vezes debate-se com baixos salários, com despesas enormes e, penso que o tal estudo também aborda isso, cada vez se sai mais tarde de casa dos pais.
Um dos maiores riscos desta nova situação social tem a ver com a opção por se ter filhos cada vez mais tarde. As gerações não se renovam, o número de população jovem diminui (são menos oito por cento, ou seja, um quinto da população portuguesa) e a longevidade é cada vez maior. Todos estes factores levam ao envelhecimento da população, à redução da mão de obra activa, das contribuições ao Estado e depois lá vem José Sócrates tomar medidas drásticas, como acabar com sub-sistemas de saúde e afins. Parece que também culpados da crise...
Não há só aspectos negativos desta geração (que alguém chamou “rasca” ?!?!?!) – se o consumo de álcool continua elevado, a SIDA e a toxicodependência são baixas, o que pode revelar jovens mais informados.
Revêem-se nesta análise, tigresas?
segunda-feira, dezembro 04, 2006
CARTAS AO PAI NATAL
Dezembro é um mês especial no calendário cristão. O mês do Advento. Comemora-se o nascimento e vinda de Jesus. É um tempo bonito se o vivêssemos com a simplicidade da mensagem da palavra de Deus. Segundo ouvi hoje na missa é o tempo oportuno para ajudar a erguer-se de novo, o tempo de voltar a dar gosto à vida… (isto é só para verem como eu hoje estive atenta na Missa!!)
Pois é, Dezembro é o mês do Natal – ou melhor do consumo!
Perdoem-me a sinceridade, mas para mim o Natal é a festa dos 3 F’s. Festa da família, festa da fartura e festa da falsidade.
Este ano não me apetece comemorar o Natal. Nesta altura do ano lembramo-nos todos de sermos muito amigos uns dos outros, rasgamos sorrisos, oferecemos prendas…
No resto do ano, não nos lembramos do pessoal, queremos que eles “vão dar uma volta ao bilhar grande”, e se os pudermos lixar, também o fazemos…
Detesto falsidades. E vocês sabem muito bem como sou sincera – ou penso que sabem – estão sempre a chamar-me má! – pois, pois, porque ser sincero é ser mau!
Mas voltando ao meu propósito, que eram as cartas ao Pai Natal. Hoje não há criança que se preze que não escreva ao Pai Natal. Nunca escrevi ao Pai Natal! Eu ainda sou do tempo em que era o menino Jesus que nos fazia uma pequena visita. Decidi, por isso, escrever ao senhor das barbas brancas. Apanhei numa folha e numa caneta e escrevi
“Querido Pai Natal,
Sou a Tigresa Fora da Lei, e quero pedir-te, nesta quadra de amor e fraternidade, que me tragas dessas terras distantes….”
e nada mais me saiu. Dei voltas e mais voltas à cabeça para decidir o que pedir ao senhor da Lapónia. Sapatos? – não!; carteiras? – não!; casacos? – também não!; uma viagem? – não, nada disso!
Como é difícil escrever cartas ao Pai Natal!
Por fim, escrevi apenas uma coisa. Ah, ah, mas não vos digo! É segredo! Para que em sorte me seja concedido.
Pois é, Dezembro é o mês do Natal – ou melhor do consumo!
Perdoem-me a sinceridade, mas para mim o Natal é a festa dos 3 F’s. Festa da família, festa da fartura e festa da falsidade.
Este ano não me apetece comemorar o Natal. Nesta altura do ano lembramo-nos todos de sermos muito amigos uns dos outros, rasgamos sorrisos, oferecemos prendas…
No resto do ano, não nos lembramos do pessoal, queremos que eles “vão dar uma volta ao bilhar grande”, e se os pudermos lixar, também o fazemos…
Detesto falsidades. E vocês sabem muito bem como sou sincera – ou penso que sabem – estão sempre a chamar-me má! – pois, pois, porque ser sincero é ser mau!
Mas voltando ao meu propósito, que eram as cartas ao Pai Natal. Hoje não há criança que se preze que não escreva ao Pai Natal. Nunca escrevi ao Pai Natal! Eu ainda sou do tempo em que era o menino Jesus que nos fazia uma pequena visita. Decidi, por isso, escrever ao senhor das barbas brancas. Apanhei numa folha e numa caneta e escrevi
“Querido Pai Natal,
Sou a Tigresa Fora da Lei, e quero pedir-te, nesta quadra de amor e fraternidade, que me tragas dessas terras distantes….”
e nada mais me saiu. Dei voltas e mais voltas à cabeça para decidir o que pedir ao senhor da Lapónia. Sapatos? – não!; carteiras? – não!; casacos? – também não!; uma viagem? – não, nada disso!
Como é difícil escrever cartas ao Pai Natal!
Por fim, escrevi apenas uma coisa. Ah, ah, mas não vos digo! É segredo! Para que em sorte me seja concedido.
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